sábado, 16 de outubro de 2010

Da boca pra fora!

Ter opiniões formadas e ideias concretas nunca me deu o direito de falar aquilo que eu bem entendia. Mas a palavra sinceridade reinava no meu vocabulário, palpitava nas minhas veias, transbordava por entre os meus olhos.

As vezes abrir a boca não era incomodo algum, sorrir demais ou criticar sempre foi meu forte, meu apelido sempre foi sinceridade, eu nunca entendi o por que. Haviam dias em que eu machucava as pessoas, debochava e nem se quer sentia alguma sensação ruim. Ser sincero exige muito mais do que crítica, exige tempos de prática, exige que você olhe para o seu próprio umbigo, exige vergonha na cara, vontade de melhorar seu senso comum e estado de espiríto.

Rir de mim mesma nas piores horas, prova de que eu estou pronta para ser sincera comigo, aceitar os desafios, erguer a cabeça. Antes de querer dar conselhos e mostrar verdades para as pessoas, prove à você o que você nunca precisou provar para ninguém, suas vitórias, seus medos, vença-os e assim que acabarem você apenas estará pronto para novos medos e vitórias, grande ciclo.

Tinha a manha de criticar o cabelo da fulana, falar que não gostei do sapato de ciclana e nem de como a tal garota se vestia, até perceber que todas ás vezes que eu havia sido totalmente verdadeira com coisas poucas, não tinha me acrescentado em nada, elas continuavam usando o mesmo cabelo, o mesmo sapato e se vestindo do mesmo jeito. O que vale mesmo é ser sincera nos sentimentos, nos conselhos, é ajudar ao invés de dar um nó na cabeça do seu amigo, ser sincero também requer silêncio, aperto de mão, abraço de verdade.

As pessoas não mudam de conceito da noite pro dia, não param de falar o que pensam por que se preocupam com o próximo.
NÃÃÃÃÃÃO! Nós ainda não ligamos para os próximos, e pra ser bem sincera?

ACHO QUE ESTAMOS CERTOS. (sem querer me pagar de verdadeira hahahahaha)

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