terça-feira, 14 de setembro de 2010

Soneto à Minha Querida

Ah! Que desespero és, Minha Querida,
Que sempre me tens assim tão assustado,
E, de susto, me tens num beijo apaixonado
E, de paixão, sem querer, me tens a vida.

Hoje, me confessas e me beijas escondida,
E se amanhã me quiseres mais que amigo,
Me chame a qualquer hora, que venho ter contigo
E recuperar minha alegria em ti perdida.

Ah! Quando ele tomou, na sua,a tua mão,
Senti-lhe rasgar meu peito e meu coração.
Da angústia e do ciúme bebi o Fel,

Mas agora bebo, no teu abraço quente,
Nas tuas palavras doces, no teu beijo ardente,
Do mais alvo encanto o mel.

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